Muitas empresas não percebem que tratam mal seus clientes.
Confiam nas surradas pesquisas de satisfação de clientes e se contentam quando 80% deles se dizem satisfeitos.
Para elas os 20% restantes não são tão importantes.
A armadilha em que essas empresas caem, porque têm uma visão infantil sobre o assunto, começa por acreditarem que através da fala, da resposta a questionários, nós, seres humanos, expressamos realmente o que sentimos.
O pior vem em seguida: se contentam quando comparam com o resultado dos concorrentes.
A verdade factual é que a companhias assim não conseguem manter viva uma base de clientes leais.
Perdem tantos que se matam para conseguir novos tentando cobrir o déficit.
No mundo infantil em que vivem, tostões definem a venda. Tudo gira em torno do preço.
Cliente tem prazo de validade.
Ou a empresa entende que só existe para servir pessoas, que são inéditas a cada dia e que não movem por experiências mas sim por descobertas ou se vê “falindo” a cada dia.
Fiquem com uma verdade factual:
Quem compra é gente, gente viva, morto não compra, máquina não compra, empresa não compra e o mercado nem sei onde é!
José Carlos T Moreira