Para alguns, uma solução complicada sempre aparenta ter mais valor do que uma solução simples.
Esse modo de pensar talvez venha da crença de que tudo de bom que o ser humano fez foi fruto de muitos conhecimentos teóricos e de uma infinidade de variáveis numéricas estudadas.
Num ambiente onde os números falam mais alto as pessoas se mostram muito cartesianas. Num contexto assim o complicado é mais valorizado e o simples parece pobre, simplificado e pouco profundo.
No entanto, as empresas de sucesso aprenderam que a adequação é sempre a fonte mais sábia e rentável para aquilo que tem valor para o cliente.
E a adequação, por sua vez, é prima irmã do mais simples, daquilo que dá o recado e se torna mais importante e mais barato do que a avassaladora sofisticação tecnológica que anda por aí.
Arrisco dizer que a adequação, ela sim é que é a verdadeira sofisticação tecnológica quando se quer trazer algo extremamente útil para o cliente.
Acontece que desenvolver a predisposição da equipe para buscar o simples exige um grau de maturidade e foco no essencial nem sempre compreendido pelos gestores.
Os clientes, quando se referem aos seus fornecedores preferidos elogiando-os sempre enaltecem as suas desconcertantes soluções simples e a elas uma eficácia incontestável para a operação de suas empresas.
A fonte inesgotável e inspiradora do simples é a própria natureza, que é um exemplo de adequação.
Levar em conta o campo, onde as coisas acontecem de fato, é levar em conta a natureza.
Criar internamente um prazeroso método de contemplar a natureza, sob diferentes pontos de vista, traz ganhos fantásticos para a companhia.
O simples deve ser uma meta estratégica, particularmente daquela empresa que almeja ser a preferida dos clientes e a mais rentável do mercado.
Enfim, o simples otimiza tudo, desde os recursos materiais envolvidos até o gerenciamento e os resultados.
Ou a vida é complicada e a gente simplifica ou a vida é simples e a gente complica.
Deixe o complicado para quem vive disso!
José Carlos Teixeira Moreira