A brilhante consultora Aletéia Lopes, de Fortaleza, com essa fala levou-me a pensar no que acontece com empresas hábeis em provocar demanda de clientes e nem sempre competentes no colher os frutos.
Isso se deve muitas vezes a forma com que lidam com a própria arte e ciência de vendas.
Nas surradas convenções de vendas, até hoje, é dado mais ênfase àqueles que abriram novos clientes do que aos outros que souberam colher dos clientes o que eles tinham para pronta entrega de melhor para a empresa.
Crises têm mais a ver com colheitas do que com o plantios, embora esses sejam fundamentais mas não suficientes.
Colher, em vendas, significa assumir, com muito respeito e cuidado, um senso de copropriedade do sucesso que a companhia provocou e causou na vida do cliente.
Revisitar dentro de casa a história do cliente, pontuar onde realmente se pode ajudar e quanto ele ganhou ou ainda ganha com isso, além de permitir que empresa celebre o empenho de toda a equipe faz aumentar, em muito, a auto confiança dos vendedores.
Recomendo fortemente que ao invés de se deixar levar totalmente por dados de plantio a empresa prefira começar considerando toda a intuição dos vendedores o que, de fato, faz sempre toda a diferença na prosperidade do cliente.
Lembrar que intuição é um conhecimento que não precisa de raciocínio.
Uma colheita oferece muito mais do que números.
O grande valor da colheita está além do volume. Está nos ganhos e oportunidades inesperadas que vem junto.
Isso faz da colheita uma obrigação de todos para o sucesso da empresa.
José Carlos Teixeira Moreira