Cevar, como vocês sabem, é uma prática tradicional usadas pelos pescadores para atrair peixes escolhidos.
Eles descobrem um local que parece ser um bom refúgio para os peixes e confiando na intuição vão colocando ali, dia após dia, um pouquinho de comida.
Os peixes, atraídos pela sensação de segurança e alimentação farta, se aproximam, chamam seus amigos e se põem a usufruir daquele paraíso.
O pescador, no tempo certo, lança o anzol, muitas vezes mesmo sem isca e, como num passo de mágica, fisga o peixe que quer.
Boas empresas cevam clientes.
Escolhem o segmento de mercado que interessa e passa alimenta-lo com estudos interessantes, informaçōes importantes, casos de sucesso e novidades, tornando aquilo tudo uma fonte rica de aprendizado e recomendações que atraem e tocam fundo o interesse dos clientes que querem crescer.
Com o cuidado de não parecer uma armadilha de vendas, de tempos em tempos a empresa diz ali o que faz, para quê faz, como faz e se coloca disponível para conversar com os interessados.
Essa iniciativa é uma alavanca poderosa para aumentar a base de clientes leais da empresa, evitando que o seu corpo comercial continue exaurindo os seus atuais clientes com ofertas a qualquer preço só para cumprir metas insanas, ao invés de fortalecer e enriquecer as relaçōes que já foram construidas com eles.
O “marketing genérico”, esse que anda por aí, cuida de pesquisar onde se pode achar potenciais clientes e sai correndo atrás deles.
O conceito de Marketing Industrial que criamos propõe o inverso.
Inspira a empresa para “cevar” clientes, instigando-os a estudarem e acharem eles mesmos os seus melhores fornecedores.
Atrair clientes é sempre mais rico do que correr arrás.
São os 180 graus que mudam todo o resultado do campeonato.
Cevemos, pois!
José Carlos Teixeira Moreira