Atender as dores é fundamental. Mas quem não tem dores, não precisa de atendimento?

5 minutos para ler

Atender as dores dos clientes é uma questão humanitária.

Mas e para o resto das empresas que não estão sentindo dores e que não precisam de um atendimento “médico curativo”?

No mundo das relações entre as empresas, o chamado B2B, as relações são entre pessoas, portanto vamos analisar a questão do “atendimento das dores dos clientes” fazendo uma relação direta entre pessoas.

Quando uma pessoa está com uma dor, num primeiro momento, tenta resolver caseiramente. Se a dor persistir ou aumentar ela procura um atendimento médico/hospitalar para estancar a sua dor.

Portanto, achamos que atender a dor do cliente é algo necessário e humanitário a ser feito. Este atendimento invariavelmente começa com o profissional fazendo as perguntas: O que você está sentindo? Onde dói? Qual seu desconforto? E finalmente a mais clássica delas: Como posso ajudá-lo?

A solução das dores das pessoas ou das empresas se dá por uma sucessão de perguntas objetivas que tenta através da fala e da percepção da pessoa ou cliente chegar à raiz do problema para poder solucioná-lo.

Nós da Escola de Marketing Industrial ,achamos que em um momento de crise é necessária a solução da dor do cliente, dentro dos limites da ética, quando durante a conversa percebemos que o que o cliente está relatando ou pedindo não é o que ele realmente precisa. Este é um assunto importante que poderemos voltar em outra ocasião a discutir.

Para melhor compreensão até este ponto, esta atitude é conhecida como Foco No Cliente.

Voltando ao mundo real das relações entre pessoas a grande pergunta é: E quando não estou sentindo nenhuma dor que precise de um especialista para curá-la?

Se olharmos a população como um todo, quantos estão precisando neste momento, de atendimento médico/hospitalar para curar alguma dor?

Sim, a grande maioria das pessoas estão saudáveis olhando o futuro e fazendo seus planos de crescimento. Elas têm sonhos que projetam olhando para o futuro e nem sempre sabem como vão atingi-los. Estão sim a procura de quem possa ajudá-las a construir o futuro conjuntamente.

Como já falamos, isto é assim com as empresas, que são um conjunto de pessoas com sonhos de futuro.

Portanto, se olharmos a população tanto de pessoas como das empresas, quantos estão doentes e necessitam de atendimento de suas dores e quantos são saudáveis e necessitam de ajuda para construírem seu futuro?

Me parece injusto olhar para as pessoas e empresas que nos propomos a ajudar e só ficarmos focados naqueles que têm alguma dor.

E aí vem a descoberta. Há mais de 30 anos, quando o José Carlos Teixeira Moreira, fundador da Escola de Marketing Industrial, num momento de total empatia em ajudar as empresas e as pessoas em atingirem seus sonhos de futuro, faz uma virada radical de 180 graus e vislumbra que a melhor maneira de oferecer soluções inovadoras e inusitadas seria se colocar ao lado das pessoas, olhar para a onde estão olhando e assim entender o que poderia ser oferecido para elas atingirem seus sonhos. Ele chamou esta nova atitude de Foco Do Cliente.

Era uma nova e inusitada maneira de entender como se poderia criar soluções inéditas a partir do entendimento de caminhos que muito provavelmente os clientes e as pessoas nem imaginavam que seria possível.

É um mundo mais do olhar, da observação, da captação de sinais tênues, muito mais do que das perguntas e respostas diretas.

Portanto, nós da Escola de Marketing Industrial, estamos altamente empáticos com as pessoas e empresas que estão sentindo alguma dor e se possível faremos tudo que está ao nosso alcance para solucionar e ajudá-las a parar de sentir aquela dor.

Mas a pergunta é? E depois? E para as outras milhões de pessoas e empresas que não estão necessariamente sentindo alguma dor, mas querem crescer?

Devemos admitir que o mundo tem mais gente saudável do que quem está sentindo alguma dor que deve necessariamente ser atendido.

Quem está saudável, está atrás de novas oportunidades, de crescimento, da busca do “impossível”, mas altamente desejável. Sonhos necessariamente não são lógicos e aparentemente facilmente atingíveis. Mas foram de pessoas saudáveis que estavam atras de “sonhos almejados” que grandes soluções surgiram.

Finalizando, somos verdadeiramente comprometidos em ajudar quem está com alguma dor, mas somos altamente motivados e mobilizados para ajudar a grande maioria que não está sentindo alguma dor, mas quer construir um novo mundo cheio de sonhos com soluções ainda não conhecidas.

Cristiano Ramos de Souza

www.emkti.com.br

Posts relacionados

Deixe um comentário