“apesar da praticidade e do custo baixo, eventos online emperraram as conversas e os negócios…”
sabedoria de campo
O ser humano é um ser social. Suas relações não são fruto de uma escolha mas a sua própria essência.
Passado esse período em que nos vimos bastante isolados uns dos outros, estamos começando a voltar sentir a força, a riqueza, o prazer e a alegria de estarmos juntos.
Isso não quer dizer que, a partir de agora, iremos abandonar o virtual, muito pelo contrário, vamos deixa-lo reinar intensamente quando a intenção for apenas de mantermos contatos, buscarmos informações pontuais ou mesmo seguirmos pequenas reuniões de progresso.
A presença física é muito rica.
Ela expõe o todo de uma pessoa, sem filtros e sem camera fechada. O virtual que aí está esconde esse todo.
O mundo dos negócios entre empresas se nutre da confiança entre pessoas e não exatamente da conveniência de se ter esse ou aquele produto ou serviço.
A confiança, por sua vez, nasce daquilo tudo que percebemos, sentimos e constatamos quando estamos diante da outra pessoa.
Os fornecedores que optaram pela conveniência de seus cliente, deixando de lado a confiança, tornaram-se reféns do igual; acabaram tendo que se contentar a vender preço, porque tudo o mais perdeu valor,
De agora para frente a empresa que quiser construir laços duradouros com seus clientes, onde o significado da contribuição e muito maior que os produtos que oferece, terá que visita-los, ampliar os vínculos com as pessoas chaves envolvidas na escolha e emoldurar todos os seus feitos com um legítimo Gesto de Servir, dedicado aos que cuidam da sua reputação e entram com o dinheiro na companhia: seus clientes.
Pelo digital a empresa irá oferecer ao seu cliente a facilidade percebida no ato de comprar seus produtos e pelo analógico, ouça-se, presencial, irá exalar o valor percebido que criará a sua preferência.
Para se gerenciar alguma coisa é preciso medir e para medir é preciso conhecer:
Meça a performance de vendas, no final do dia, pela temperatura da poltrona do vendedor.
Se der 36 graus… ninguém entendeu nada!
José Carlos Teixeira Moreira