Tudo que se inventa e muda regras conhecidas não é aceito logo de pronto.
Nem os automóveis foram.
Diz a história que nos EUA quando os automóveis surgiram vieram junto crendices de que eles vieram contra a natureza humana.
Era um expediente de empresas que queriam ganhar dinheiro às custas da Sociedade.
A crença dizia que podia se mover teria que ser pela força de um animal.
Tanto foi assim que criou-se uma lei que obrigava um cavaleiro com corneta ir a frente de cada veículo avisando o povo de que algo muito perigoso vinha vindo.
Há centenas de outros casos similares nos nossos tempos.
O mesmo acontece quando um fornecedor-empreendedor apresenta uma solução nova para o cliente.
Pela experiência, no B2B, há nos clientes os que se empolgam e, numa proporção maior, os que se sentem mal com aquilo.
Os que se empolgam têm um traço em comum: se encantam com a tecnologia quando a serviço do homem gerando riquezas duradouras.
Os que se stressam também têm:
Não sabem lidar com o medo diante do desconhecido e se deixam levar pelo passado como se as coisas não mudassem.
Muitos desses, para aplacar o sofrimento, atribuem a nova proposta a forças ocultas que querem destruir o mundo…
A empresa atenta, ao criar soluçōes novas no foco dos seus clientes, leva em conta esse povo, avesso ao moderno, buscando mitigar o poder que eles têm de falar não.
O poder do não é o que mais atrasa o progresso da humanidade.
Desencorajar o poder dessas pessoas, trata-se, a meu ver, de uma missão vital de quem acredita que vivemos em prol do novo que pode fazer o mundo melhor.
José Carlos Teixeira Moreira