Leio no Estadão que:
50% dos executivos brasileiros sentem não receber boas sugestões do Conselho da empresa e 60% estão dispostos a trocar de emprego.
Esse quadro me permite concluir que para os resultados que a empresa espera obter ela terceiriza a responsabilidade aos seus executivos, deixando-os praticamente sozinhos no campo.
Os Conselhos, infelizmente, ainda se perdem em controle e coisas do tipo quando os resultados, todos, vem de como a empresa cuida e atende os seus clientes.
Os próprios conselheiros são pagos com dinheiro que vem deles.
No entanto a figura cliente, assim como a função Vendas, não fazem parte dos temas tratados pela maioria do conselhos que conheço.
Realmente não são assuntos de Conselho, como ouvi recentemente de um importante professor no assunto.
Toda a dificuldade para se atingir EBTIDA de respeito tem como causa raiz o cliente.
A solidão dos executivos nasce desse desamparo da parte daqueles Conselhos que deveriam inspirar a direção em prol da continuidade próspera do empreendimento.
Os executivos mais atentos se nutrem de programas empresariais de alto nível onde a troca de experiência com pares que realizam grandes feitos abrem caminhos inéditos e mais férteis.
Esses executivos sabem e acreditam que o seu talento em servir clientes será sempre o melhor do seu passaporte para os grandes saltos na sua carreira.
Os Conselhos deveriam ser o oásis das melhores práticas em fazer dos clientes o segundo ativo mais importante da empresa.
O primeiro será sempre o elenco de talentos por conferir vida a tudo que a empresa faz.
José Carlos T Moreira